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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Uma viagem muito doida

*Sinais*,sinais,
Por todo lugar
Escrito nos astros
O mundo precisa mudar

*Um presságio*,um aviso
A terra tremeu
Profetas do mau agouro
A culpa acusam
E dos homens e eu

No céu vejo constelação
As estrelas parecem cantar
Um *Conjuração*

Na terra *Corpos ébrios*
Dançam nus ao luar
Chamando pela deusa
Que venha a todos salvar

Acordo cansado
O *Amanhã já vem*
Puxado outra vez pelo Sol
Contrariando profecia de alguém

*Sustentação* da humanidade
São os mistérios
As lendas e profecias
Vindas do pretérito

*O acaso* fortuito
Já não é mais acaso
Escrito nas estrelas
Nos livros e nas novelas
Vosso sombrio caso

Viaja na vastidão do espaço
*Solitário* o vosso orbe
Cheio de vida
Sacudidas por falso presságio
De mau homem
Atrás de falsos prodígios

A *Multidão,segue como rebanho
Mugindo tonta
Pronta para o abate
Falso profeta

*Infinito*,e o símbolo
Tatuado a fronte
O oito deitado
Conduz na mentira as gentes

Verdadeira *Imagem da serpente*
Vai por chão a máscara
Revelando a falácia
De sua palavra

*Omega*,o início e fim
A cobra que se devora
Engolindo a própria cauda
Para recomeçar
Uma nova aurora

*Redenção* das almas
Que cruzaram o estige
O rio das almas e dos mortos
Que foram esquecidos
A beira dos umbrais
Dos muros caídos

*Pelo fogo* ardente
Vira a purificação
*Pela água* do batismo
A redenção

A *Transmutação* das almas
Logo se dará
Após o fim apocalíptico
O homem mudará.

Delonir
Um louco delirante e sem sentido