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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Pedaços que ficam pra traz

Deixo para traz
Nada do que ficou para traz
Me importa mais

Sigo a passo lento
Desfaço dos pesos
Imagens em retratos
Pedaços de canções
Limpo as emoções

Sigo a passo curto
Lágrimas caem pelo caminho
Pouco importa
Vou ali pertinho

Um copo de whisky
Uma lata de cerveja
O boteco é meu cantinho
Onde vagar eu chego
A passo curtinho

Na junck box
Toca uma canção
Na memória do tempo
Vai longe recordação

E assim eu sigo
Passo curto, devagar
Sem pressa alguma
De chegar

Delonir cavalheiro
Canoas/ RS

História de um amor

Esta é uma  história
Como tantas outras histórias
Que hão por aí
Porém, está, e viva na memória

Uma história
Que fala amores
De jardins, lagos
Campos e flores

E a minha história
E o meu amor
A minha forma de amar
Assim tão distante
Ao lado de cá do mar

E os jardins,as flores
Onde estão os campos
Onde foram os amores?

Calma, que chego lá
Esta é uma história
Como tantas por aí
Mas diferente das outras
História que eu vivi

Certa feita, no mundo por aí
Conheci uma mulher
A mais bela que já vi
Forte, determinada
Uma força de caráter impar
Jamais dobrada

Assim a conheci
Numa tarde de inverno
Em uma das caminhadas
O destino nos cruzou
Em uma dessas encruzilhadas

O diferencial
Essa encruzilhada que falo
Era virtual

Era um grupo
Onde me divertia
Entre brincadeiras
Surgiam poesias

E numa dessas brincadeiras
Passando dos limites
Surge uma careta de zanga
Me arrependo de não fugir
Ainda hoje, estou a sentir

Durou pouco tempo
Seu amor era um vendaval
Eu mero catavento

Mas o tempo que durou
Ah! Foi belo e intenso
O mundo pra mim
Já não era imenso

A cada fotografia
Eu via seu sorriso
A cada vez que a escutava
Meu coração pulava

Me permiti sonhar
Fiz planos de viajar
Atravessar o oceano a nado
E te encontrar

Como ânsiava te ver
Te abraçar e beijar
Enfim te ter

O amor que começou no inverno
Terminou no verão
A vida tinha outros planos
Mas não morreu a paixão

Quem sabe um dia
Repito a mim
E ao ver tuas fotos
Nas redes sociais
Dor que não tem fim

Te amo
Como te esquecer
Está gravada em mim
Na minha alma
Enfim...

Delonir cavalheiro
Canoas/RS

terça-feira, 17 de abril de 2018

Noite de amor


Um beijo
Um bom dia
Um afago
E a alma por ti sorria
O corpo vibrava
O coração pulsava
O desejo crescia
E o tesão subia

Um abraço
beijos molhados
Prelúdio de carícias
Mão que percorre o corpo
E na cama
Corpos colados

A cama
Cúmplice
Lençol amassado
Tendência
Teu sorriso aberto
Consequência

A noite escura
Traz possibilidades
O frio lá fora
Lareira acesa
Na mesa sopa quente
Vinho bordo
Teu corpo curvilíneo
Na cama
Amor frenético
Orgasmos celestiais
A luz de velas
Nos castiçais

O dia amanhece
Um beijo
Um bom dia
Um afago
E a alma por ti sorria
O corpo vibrava
O coração pulsava
O desejo crescia
E o tesão subia

Delonir cavalheiro
Canoas/RS

Imagem pertence a:

https://jgomezpintor.wordpress.com

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Os quatro cavaleiros do apocalipse

Hoje o mundo ficou escurecido
Eis que andam novamente no mundo
Os quatro cavaleiros
Quatro demônios desgraçados
Caminham pelo mundo
Trazendo dor, infortúnio e morte
Pisam no chorume
Que escorre pelo chão
Do sangue dos inocentes
Aí de ti mundo
Aí do penitente
Que junta as mãos em prece
Incapaz de estender a quem precisa
Se avizinha no horizonte
A besta da pestilência
Traz pela mão pútrida
Dores e doenças
Sofrimento de adultos e crianças
Vem pelo mundo
A fome,
Trazendo a miséria,
A desgraçados no mundo
Países em seca e guerra
Países combalidos
Abatidos
Vem na forma de aviões
Que despejam seu veneno na terra
Infectam rios e matas
Bombas,rajadas de balas
Fogo que despejam do céu
A terra chora sangue
E as bestas urram em festa
Por fim
Vem a morte
Implacável
Imparável
Seu toque definha a vida
Seu toque fenece
E a vida desaparece
Assim caminham os quatro cavaleiros do apocalipse

Delonir cavalheiro

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Mar sem porto

Houve uma vez
Um mar sereno
Calmo e tranquilo
Águas límpidas
Ondas alvinhas
Em um dia bonito

Houve uma vez
Um temporal medonho
Ondas revoltas
O vento, furacão
Raios cortavam o céu negro
O ruído do mar
Abafado pelo trovão

Ah,e o mar sereno
Dia e noite chorou
Mar sem porto
Sem vista
Sem gosto

Mas a noite
Dá lugar ao sol
Dá lugar ao dia
E o mar de novo serena
Ainda sem porto
Dia a dia sendo refeito
O mar serena
No porto

O temporal passou
Deixou marcas que jamais
Se apagarão
Vai-se as marés
Voltam a morrer na areia
Apagando as pegadas
Da alma sereia
Misturando as lágrimas da
Menina serena
Serena no porto
Porto da areia

Voltará a brilhar o teu dia
Meu mar sem porto
De água serena
Que morre na areia
Lava a alma da minha morena

Um novo amanhecer

Um novo dia
Nasce todos os dias
Trazendo esperança
Cheio de novas oportunidades
Novos recomeços
A chance de deixar para traz
Todos os tropeços

Deus abençoa cada amanhecer
Como se dissesse
Esqueça o ontem
Viva e seja feliz hoje
Esqueça das angústias e lágrimas
Viva e seja feliz
Porque hoje você esquecerá
Suas dores, suas mágoas

Olhe para o céu
Olhe o amanhecer
Que nasce todo colorido
Escute a sinfonia dos pássaros
E a natureza te dizendo
Seja bem vindo

Hoje ao abrir os olhos
Após a noite escura
Você renasceu
Pronto para a nova vida
Aquela que você escolher
Pois após o amanhecer
O dia e todo teu
Para de novo viver

Entre erros e acertos
Viva e se deixe viver
Ame e se deixe amar
Sorria e faça sorrir
Chore,mas não faça chorar
O dia que surge é teu
Para fazer o que desejar

Delonir cavalheiro
Canoas/RS

sábado, 7 de abril de 2018

Ultimo adeus

Último adeus

Que aconteceu a nosso amor?

Onde antes havia o brilho do sol da manhã

Obscurecido se encontra

As claras nuvens do meu céu anil

Evaporaram, desfizeram-se

Meu dia ficou vazio

Por onde andas?

Já não mais escuta meus versos

Não lê meus poemas

Meus risos morrem nos lábios

Em mim,dor difusa

Que dilacera minha alma

Rouba minha calma

Onde está você?

Que fazia minha alma vibrar

Música de se olhar

Fazia meu corpo requebrar

É meu coração, no peito, dançar

Ao teu olhar, teu sorriso

Poesias brotavam de mim

Rimas para ti brotavam

O lápis não parava

Sob as folhas bailavam

Poesia que se criava

Volte, para um último verso

Para um último poema

Para uma última dança

Ainda que os olhos se desfaçam em águas

Meu coração, pulará

Guardará, última lembrança

Então volte amor

Para um último adeus

Último olhar

Último verso

Último poema

Última vez, teus lábios beijar

Delonir cavalheiro
Canoas/rs


sexta-feira, 6 de abril de 2018

O último adeus

O dia escureceu
Foi-se a luz de meus olhos
Apagaram-se as estrelas
A lua vestiu de luto
Estou sem poemas
Sem letras

Meu anjo se foi
Foi-se um pedaço de mim
De minha carne
De minha alma
Estou desolada
Irrita-me esses que me pedem calma
Que dizem que passará
Ao inferno
Essa ferida
Para sempre sangrará

Chega a noite
Onde está teu belo olhar
Onde está teu sorriso
Já sinto a saudade
Da alegria do meu lar

Sangraria um milhão de vezes
Se preciso fosse
Para que não te apartasse de mim
E impossível para uma mãe
Dar adeus ao filho
É uma dor sem fim

Com o coração sangrando
As noites em claro
Vejo teu olhar nos espelhos
Sinto tua presença na casa
Em tão num murmuro
Chorando me despeço
Uma prece,um adeus
Um sussurro.

Amo-te
Pedaço de mim
Sangue e carne minha
Minha cria
Minha criança
Luz do meu dia

Para
Adriana Sereníssima porto

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Amor cotidiano


a cada dia que passa
Meu corpo cansado
Desaba na cadeira
A procura,de estar sossegado

O meu silêncio interrompe
O barulho de panela no fogão
É o feijão cozinhando
Preparo de uma refeição

Ah! Como é bom
Chegar em casa e receber
o beijo da amada
Amor de a alma aquecer

Sopra o vento lá fora
A noite será gelada
Me aninho,feito criança
Nos braços da minha amada

e ainda que sopre o vento frio
Nos aquecemos sob os lençóis
Beijos e carícias trocadas
O quarto inteiro,somos nós

Papéis de parede no quarto
Pintados de um azul aquarela
Lembrando que no quarto
Há apenas ,eu e ela

Uma tênue luz do abajur
Parcamente a iluminar
A única testemunha
Do jogo de amar

Silêncio a noite na terra
Apenas os amantes gritavam
Uma bela sinfonia
Dá guerra de corpos que lutavam

Pernas que se enroscavam
mãos que os corpos tocavam
Frenéticos vai e vem
E lábios que se beijavam

E assim foi a noite
Cúmplice de um grande amor
Começou barulhento, voraz
Termina com o silêncio
De um amor que apraz

Delonir cavalheiro
Canoas/RS