teu beijo, meu veneno

Teu beijo, 

ah! Teu beijo

teu beijo é veneno

Sorvido direto de teus labios

direto de tua boca

Mata o ser vivente

doce nectar, 

enebriante.

cujo efeito

Se não matar

induz a sonhar .

veneno este,

Forte como mel

afeta o coração

Amargo como fel

Estilhaça o corpo e alma

De quem a ti se entregar

Ah,infeliz que sou

Provei do veneno de teus beijos

E teu toque,ah teu toque 

teu toque me seduz

teu olhar me inquieta

E dominado me encontro.

sou chama bruxeleante

que se aviva 

Logo amaina

após o toque

de teus doces lábios

Sou lume, outrora fulgorante

Em ti

Chama bruxeleante

Que em teu corpo se aviva

Fornalha 

Que em teu corpo se apaga

Delonir cavalheiro

Canoas/RS 

"Além das Lágrimas: A Jornada da Transformação e do Amor Eterno"

No deserto de dor e lágrimas, flores surgem a desabrochar

Com o despertar do espírito, um novo caminho a trilhar

Choram os que partem para a viagem final

Choram de saudade aqueles que ficam, num adeus sem igual

Mas resta a esperança, o consolo a nos guiar

Do reencontro na pátria espiritual, onde iremos nos encontrar

Nas asas da eternidade, voaremos sem limitação

Unidos pelo amor, na imensidão da criação

No deserto de dor e lágrimas, a fé nos faz prosseguir

Acreditando que a vida não acaba, apenas se transforma a existir

As flores são símbolos de renovação e esperança

Nos lembram que a morte é apenas uma dança

Choram os que partem, deixando saudades no coração

Mas a certeza do reencontro nos traz consolação

Na pátria espiritual, seremos um só, em harmonia

Onde a dor e as lágrimas se transformam em alegria

No deserto de dor e lágrimas, a vida se renova

E mesmo na tristeza, a esperança se comprova

Pois sabemos que a morte é apenas uma passagem

Para a eternidade, onde encontraremos nossa verdadeira mensagem

Então, sigamos em frente, com coragem e devoção

Acreditando no reencontro, na pátria espiritual, nossa redenção

Floresceremos como flores, num jardim celestial

Onde a dor e as lágrimas se transformam em amor universal.

no caps

Tantas mentes presas

Tantos olhares vazios

Quanta dor podem suportar?

Onde dói?

A alma?

O coração?

Onde andarão essas mentes?

Onde prisioneiras estarão?

Vejo olhares angustiados

Rostos contendo as lágrimas

Corpos que andam zumbificados

Onde andará suas almas?

Onde estará suas alegrias?

Vozes mudas

Que anseiam gritar

Engolidas pelo rugido do dragão

O silêncio, ah o silêncio

Como é enlouquecedor

Onde está as vozes

Dessas pessoas angustiadas

Que sofrem de depressão

Depreciadas.

Onde se encontra a cura?

Onde se encotrará o alívio dessas almas

Oprimidas?

Falta lhe o consolo

Falta o amparo

Resta talvez uma fuga?

Rivotril?

Uma caixinha de fuga

De uma doença vil

Depressão mata

Depressão maltrata

Depressão anula a pessoa

Depressão judia da alma

Delonir pereira cavalheiro

Canoas/Rs

Nossa Senhora e eu

Nem sei que dizer

Das tantas vezes te vi

No alto da laranjeira

Em branca nuvem 

Te avistei

Senti- me tão pequeno

Qual criança diante de ti

Teu olhar manso e sereno

De braços abertos

A me chamar

Noutra feita

Diante da igreja 

Na paróquia da Mãe deDeus

Numa nuvem outra vez

Apareces diante de mim

Como que a voar baixo

Toca meu fronte

Acordo assustado

Com corpo trêmulo

E suor gelado

Como criança arteira

Mas por ti 

Óh virgem Maria

Amado

Ainda não sei que esperas de mim

Mas cá estou

Teu filho e teu servo

Diante de ti

Nossa senhora 

Foram tantas intercessões

Tantas vezes que te vi

Que por vezes adormeço

Esperando por ti

Último sonho

Diante de um lago sereno

Lá estáva eu

Sob um céu que nunca vi

Diante de plantas que nunca conheci

E tua presença óh mãe Maria

Junto de mim

Bem aventurada para sempre sejas tu óh virgem Maria. Protegei a todos teus filhos.

Delonir pereira cavalheiro

Canoas

Rs