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terça-feira, 15 de novembro de 2011

fardo de sonhador





acaso seria um sonho?
Os campos verdejantes
vales floridos
cachoeiras d'gua pura e cristalinas
de sons retumbantes
que invadem os sentidos
paz por de traz das retinas
de olhos sonhadores
das belas cantigas

já não tenho mais medo
mas ainda sou sonhador
embora este sonhando
de olhos fechados poetizando
o sonho toma forma
de olhos fechados,peregrinando
acima das nuvens
de um céu azulado
minha alma vai se elevando

acaso seria então um sonho?
Que posso voar livre nos céus?
Sinto a brisa acariciar meu rosto
seu leve soprar remexer meus cabelos
enquanto voo bem alto
acima de montes e relevos

então volto ao vale verdejante
de nuvens pintadas de branco
desenhado no céu míticas figuras
de dragões,fênix e coelhinhos
deitado na relva macia
fitando a beleza das brumas

seria isso um sonho?
Não entendo
cade então você,minha razão
que não vem fazer-me acordar
despertar desse enlevo
deste fardo de sonhador

vem ó razão podar-me
extirpa de mim as asas de sonhador
não permita que eu alce voo
pois não ei de retornar
meu desejo afinal
é ser livre para voar
sem a prisão fútil de carne
ter de retornar

terça-feira, 20 de setembro de 2011

sentimentalidades




Enquanto todos a sua volta comentavam
sobre suas sentimentalidades
ela friamente analisava
o conteúdo das amenidades
como sombra de uma arvore retorquida
sem folhares e nem  sombras
sentia-se ela de emoções desprovida
visto que todos a sua volta
ora riam
ora choravam
analizava ela  friamente
o conteúdo do assunto a sua volta
respira pausadamente
enquanto todos esquecem de sua presença
prisioneiros de suas sentimentalidades.
Entrega-se ela ao devaneio
que somente uma mente infantil pode conceber
de brincadeiras e fantasias
esquecendo-se que é preciso crescer.
A felicidade de todos os presentes
contrastava com sua sobriedade
mesmo sendo ela a homenageada
mesmo sendo dela a noite inteira
não se conformava ela
seu desejo era desaparecer da vista de todos
deixando-os com seus planos secretos
ou mesmo com seu futuro decidido a  revelia
sem direito de opinar
o que era de fato
o que mais a oprimia.
Sentimentalidades
perguntava-se ela a todo instante
que porcaria fazia ali plantada
feito visgo natalino
na noite dezembrina
que todos a procuravam
que todos beijavam.
risos e caretas de falsidade
após cada beijo
cada abraço
desejos de felicidade.
Não eram pois capazes de perceber
o que se ia ao fundo de sua alma
que  ja não suportava ela
comentários de esgue irosos
de sua fingida calma.
Assim a noite atravessava
todas as batidas do relógio
rumo ao amanhecer
enquanto sua festa se esvaziava
ela deixava rolar discreta lagrima
pois morria nessa noite a menina criança
que acalentara no peito
nascia nessa hora negra de sua alma
a menina mulher.
Depois dessa noite e da derradeira dança
da vida e da morte
ambas bailando em suas fantasias
beirando a psicopatia
nos braços carinhosos de seu pai
valsava
e ao encanto da noite se rendia
ela ainda viveria
sobreviveria aos quinze anos
ela ainda em sua vida reinaria
apesar dos planos urdidos na escuridão dos alcovês
ela de posse do seu destino
apesar de todos os temores
seria ainda ela  senhora de si.
Do alto de sua juventude
se renderia um dia também a sentimentalidades
mas vestida de sua armadura alva da inocência
não sucumbiria a criança no seu ser
a trama indizível das vaidades
nem arranharia ela o seu escudo
nas garras das maldades
pois ainda que hoje se tornasse
menina mulher em essência
carregaria na alma
a pureza da inocência.










domingo, 11 de setembro de 2011

Ausência de olhares





Longe dos olhos
tão distante do meu olhar
corrompe minha serenidade
tua implacável ausência
priva-me de admirar-te
mas jamais de amar
e como um cego na multidão
tateio teus lugares
busco tua essência
teu suave aroma primaveril
tento diminuir essa angustia.

Por onde andas que não a encontro
tão longe do meu olhar
meu peito a queimar, a arder
consumindo-se no fogo da paixão
sem afeto
sem visão
tua ausência é comburente
o combustível que queima
coração para no tempo
ensaia um adeus
longe dos olhos teus.

Onde andam hoje
os olhares teus
tão distante e ausente
já não mais divisam
os olhares meus

castiga o meu ser
essa ausência de olhares
meus olhos
antes incansáveis
já não buscam os olhares teus
resta o brilho da lagrima
que lavam os olhares meus.

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

o espirito fênix-parte 4




o voo

Então chega ao fim da jornada
é chegado o grande momento
abre tuas asas grande ave
retorna agora ao teu ninho
obtiveste através de muita luta
o teu merecimento.

Fenece na terra
o corpo do homem
fulgura no infinito
o espirito da fênix
um espirito hoje remido.

Alça teu voo
ó graciosa ave
espirito do homem na terra
alma livre na eternidade
continua aluna
na escola da vida.

Fez a passagem com serenidade
pereceu nas chamas do ego agoniante
renasceu das cinzas da sua humanidade
para novamente alçar teu voo
o espirito fulgurante.

Eleva-te o mais alto que puderes
vistasse de tua plumagem fogueante
liberta-te enfim de tua carne
conquiste o infinito universo
ó espirito bondoso e radiante.




terça-feira, 30 de agosto de 2011

o espirito fênix-parte 3



Das cinzas

De toda a sua dor
restam humilhantes lembranças
que hoje homem refeito
de posse de sua nova vida
que quando de si relembra
fica envergonhado, sem jeito.

Então retorna em sua mente
aquela voz amiga
pedindo
que se esqueça de tempos pretéritos
que onde antes havia em si defeitos
hoje sem duvida
existem méritos.

Na corrigenda de seus maus feitos
hoje há um homem laborioso
despido de todo seu orgulho
há um espirito bondoso.

Tendo havido dentro de si
na obscuridade de outrora
um morro de vaidade
há por certo hoje
a luz da qualidade.

Percorrera as negras paisagens da heresia
desistira por longo tempo de sua vida
já hoje a luz do sol
afasta de si a escuridão
lhe traz novamente a alegria
é novamente dentro si
a estação do verão.

Pronto esta este homem
para seguir seu destino
de posse de suas faculdades
de posse de seu livre arbitre o
ele parte novamente
para o exercício
de todas suas qualidades
plantando em todos os canteiros
a sua semente.

Veja,olhai atentamente
vede aqueles canteiros a florir
são a sementes do andante
o caminhante a sorrir
aquele que semeia palavras
que planta palavras no canteiro dos livros
para que se leiam
aos mortos e vivos
aos pássaros legendários
dos espíritos,vivos e imaginários.

Hoje renasceu este homem
uma fênix renascida
das cinzas de muita dor e sofrimento
esta alma redimida.

Eleva-se nobre espirito
alça agora teu voo
retoma o infinito
teu direito de alma livre
que depois do padecimento
se fez renovada
obteve o merecimento.

o espirito fênix-parte 2





Das chamas

Então
completamente sem esperança
ele deixou-se quedar
alquebrado
sentindo-se vencido
sai no mundo sem rumo a vagar.

No olhar triste e sofrido
as marcas de desesperança
o desejo de ser esquecido
o desejo de não ter lembrança.

Enterra no monte das dores
sua doce vida
sua ilusão
seus sonhos
cremara no fel da solidão.

Quisera ser a ave legendaria
arder no fogo do esquecimento
a sua dor incendiaria
renascer
imponente e majestoso
como a fênix, nas cinzas do tempo.

Rolam por sua face
lagrimas sofridas
nascidas de seus olhos
o estuário das lagrimas.

Lagrimas bordejantes
que rolam ate o chão
lagrimas abundantes
que lavam a alma
depois serenadas
ajudam a trazer a calma.

Então depois de tanto chorar
ele finalmente quietou-se
e no torvelinho de suas emoções
sentou-se
refletia sobre seus dias de andante
sem destino
um errante.

Cai mais uma vez, a noite em seu caminho
trazendo fria aragem noturna
faz-se ouvir ao seu redor
uma sinfonia noturna
cansado que esta da jornada
embalado pelos sons da noite
levemente suas pálpebras são fechadas.

Tem ele o sono pesado
sem paz e sem sossego
um sono cheio de pesadelos
que o faz despertar, ainda cansado.

Contempla o infinito
tenta em vão o sono conciliar
sua mente a divagar
passeando por devaneios
ilusões de mente febril
uma forma de sua vida matar.

Espanta ele o pensamento com as mãos
profere um impropério
logo ele que nunca fora um covarde
e sabe que a morte é apenas ilusão.

Levanta-se ainda cansado
novamente põe-se a andar
é noite escura ainda
quisera o tempo
poder fazer parar
quisera do mundo desembarcar
baixa a cabeça
e retoma o andar.

Muito tempo no mundo perambulou
fizera pequenos trabalhos
até mesmo esmolou
andou entre os pedintes
entregou-se ao frenesi mundano
dos pobres e desvalidos.

Então eleva-se
acima deste mundo profano
acima de toda sua dor
redescobre de súbito
seu próprio amor.

Outra noite que se vai
sua mente a gora renovada
já pode com clareza
novamente racionalizar
como um véu que se descortina
sua vida ele vai agora confrontar.

Pusera ele
sua vida na balança
procurara em vão
a suprema medida
que fizesse a balança
para seu lado pender
esperando motivos
para de nada se arrepender.

Então a verdade o atinge como um raio
dá-se na mente o relâmpago
ecoa em seu ser o trovão
dobra então o seu servis
antes de atingir o chão.

A verdade doí no seu amago
atinge profundamente seu ser
mas ela liberta
a verdade solta os grilhões do seu ego
o liberta de seu orgulho
e ele se pergunta
por quanto tempo estivera cego?

Levanta-se do estado prosternado
põe-se tropego a andar
uma voz insistente em sua cabeça
renasça espirito fênix
renasça para a vida homem
apague o pretérito do seu ser
reascenda a luz divina em você
readquira alegria de viver
então ele estaca o passo
reflete sobre tais pensamentos
retorna pelo mesmo caminho
fazendo em si
muitos melhoramentos.

Conhecendo agora o caminho
outrora percorrido
livra-se dos buracos do orgulho
transpõe os montes da vaidade
já não existe mais o homem sofrido
tem agora a experiencia da vida
e onde antes errara
agora faz o acerto.

Já não mais sozinho
vem a passo renovado
desfazer-se de muitos erros
das pressuposições erradas
deixando no seu caminho
seus gigantescos defeitos
renovando-se a cada passo percorrido
é agora novo homem
na chama das dores refeito.

Por certo é ele
o espirito fênix
que renasceu nas chamas de seus defeitos
reergueu-se das cinzas da dor
agora renovado
este espirito foi refeito.

o espirito fênix-parte 1



da luz

Nasce o homem sem macula
livre de pecados e culpas
assim dizem algumas escrituras sagradas
escritas em outro tempo
por almas abnegadas
sem muito conhecimento.

Nasce o homem com apenas um pecado
dizem talvez , o pecado original
fruto do amor de nossos pais
que apenas um se tornaram
na conjunção carnal.

Ignorante criatura
recém-nascido ao novo velho mundo
e sem consciência
este jovem legendário
antigo espirito animal
como fênix renascida
aos poucos de si
toma consciência.

Cada passo em sua nova jornada
acresce-o de conhecimentos
na escola do mundo
da seus primeiros passos
ampliando seus aprendizados.

Cresce o velho espirito
enriquece o novo homem
traz em si velhas culturas
esquecidas no tempo
e na mente das criaturas.

Chega a alvorada da vida
ainda infância desta bela fênix
que traz boas novas
de outros mundos
brados perdidos no vento
berros aos ouvidos surdos.

Nasce o homem sem macula,
talvez
mas acumula-se de maus pensares
que invigilante o homem
deixa-se por eles seduzir
cumulando-o de pesares.

E pouco a pouco
o espirito fênix
fenece
perde seu brilho
esmorece
entrega-se a dor e ao desespero
sentimentos mundanos
humanos
e o homem fênix
seu brilho apaga
se perde em noite eclipsada. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

o ritual do banho


Depois de mais um dia
do trabalho cansada
eis que chega boa hora
do fim de mais uma jornada
na rua sol que abrasa
tão forte que a pele queima
deixa-te a tez morena.


Chega em casa
do trabalho cansada
da longa caminhada 
suada
e neste dia tacanho
de sol abrasador
almeja
refrescante banho.


Gotas de água cristalina
que do chuveiro caem
esfuma ceantes pingos mornos
deslisam em tua pele
desenhando teus contornos
deixando-te relaxada
arrancando de ti também
suspiros de prazer
gemidos que de tua boca saem.


Teus negros cabelos
da água molhados
de teu champu perfumados
doce aroma permeia o ar
enfeitiça os sentidos
de uma maneira estranha e tamanha
que tivesse eu perto
por certo
estaria extasiado.


Ah!a hora do banho
devaneios de um apaixonado
quimeras insones
culpa de bandido coração
que por ti bate desritmado.


Invejo a água que te banha
que percorre teu corpo
como amante lascivo
que te sondas os segredos
escondidos sob tua pele
de mim ainda escondidos.


Após o banho a toalha
macia e felpuda
te acaricia o corpo
percorre todo teu ser
como serpente venenosa
perscuta teus segredos inconfessos
descobre no banho teu prazer.


Que mistérios teu banho esconde
tão longe do meu olhar
de traz de porta fechada
que não me permites revelar
ao qual somente posso versar.













sexta-feira, 12 de agosto de 2011

meu desejo a voz

                         
desejo a todos vocês
o perfume das flores
o encanto das rosas
e uma vida plena de amores
desejo a todos vocês
o perfume das flores
o encanto das rosas
e uma vida plena de amores

amores que nascem de um olhar
que nascem de um aperto de mão
ou de aparar uma lagrima
que não se fique na solidão

desejo a vocês,simplismente amor
simplismente felicidade radiosa
sem obcecar a vida de ninguém
amar,a vida laboriosa.

desejo a vocês o amor que renasce
do profundo recondito do meu eu
espalha-se como alvorada
atravessa dia ensolarado
encontra noite enluarada

desejo a vocês
amor
pura e simplismente
amor.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

para falar com Deus



Confio em voz senhor
Para que seja meu amparo.
Envia até mim, pequeno grão de areia,
Perante a criação,
Teus anjos,
Teus espíritos de luz
Para que me auxiliem nas provações
Que devo passar.
Confio senhor
Que tu me amas
Como amas a todos teus filhos.
Confio que todas as provações a que devo passar
Apenas contribuem para minha evolução
Para meu crescimento pessoal,
Como homem e como espírito.
Neste momento de angustia e aflição senhor
Conto eu com o auxilio de teus enviados
Que me inspiram coragem para prosseguir nessa jornada.
Seja voz senhor, o luzeiro que ilumina o caminho estreito
E pedregoso que devo passar.
Não permita que me perca nas veredas da vida.
Agradeço senhor, a ajuda que recebo
De teus anjos, dos teus santos e teus guias iluminados senhor.
Senhor,muito obrigado pela vida bela que me concedeste.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dias de um passado presente

                   
                            

                     Dias de um passado presente


Em um tempo não distante
Em algum lugar do passado
Sinto em minha alma
Você já ter amado

Por instantes, fecho os olhos
Então você eu revejo
Imagens do passado
Que hoje, em minha vida, eu desejo

Infortúnia força da vida
Que de ti, me fez apartar
Deixando-me angustiado
Nesta ânsia de te amar

Alivio vem com o anoitecer
Quando me chega o sonhar
Não posso racionalizar
Mas sonhando
Posso te reencontrar

Mistérios ainda insondáveis
Que me fazem pensar
Quando no sonho vens me encontrar
E quando sonhando
Mostra-me como te localizar

Ainda não a encontrei
Nem sei se possível será
Mas se puder apenas te rever
Minha saudade aplacara

A sinto viva dentro de mim
No profundo do meu ser
O que só aumenta minha angustia
E a vontade incontrolável
De mais uma vez te ver

Dias de um passado tão presente
Que em outra vida se passou
Passado que o tempo passa varrendo
Mas que tua lembrança não apagou

Quero, e como eu quero
Você de novo reencontrar
Aplacar esta saudade
Que teima em me machucar

Cultivo dentro de mim
A paixão pelo luar
Por saber que onde tu estejas
Ela esta também a te iluminar
Com seus raios cor de prata
Teu corpo a banhar

Ainda lembro-me do teu sorriso
Tinha o poder de me iluminar
Pele suave e sedosa
Era gostoso te acariciar

Que doce fantasia
Minha alma acalenta
Ao menos nos meus sonhos
Este amor se reinventa

E este peito que queima
Quando vem o despertar
Pois resta a saudade
E a doce lembrança
De a noite, eu posso te amar