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domingo, 11 de setembro de 2011

Ausência de olhares





Longe dos olhos
tão distante do meu olhar
corrompe minha serenidade
tua implacável ausência
priva-me de admirar-te
mas jamais de amar
e como um cego na multidão
tateio teus lugares
busco tua essência
teu suave aroma primaveril
tento diminuir essa angustia.

Por onde andas que não a encontro
tão longe do meu olhar
meu peito a queimar, a arder
consumindo-se no fogo da paixão
sem afeto
sem visão
tua ausência é comburente
o combustível que queima
coração para no tempo
ensaia um adeus
longe dos olhos teus.

Onde andam hoje
os olhares teus
tão distante e ausente
já não mais divisam
os olhares meus

castiga o meu ser
essa ausência de olhares
meus olhos
antes incansáveis
já não buscam os olhares teus
resta o brilho da lagrima
que lavam os olhares meus.

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3 comentários:

Fênix27 disse...

Quando a luz dos olhos meus procura a luz dos teus,a lágrima rola sobre minha face por não encontrar o teu olhar.
Lindo esta poesia,só para uma alma poeta tem a capacidade de escrever palavras mágicas.
Adorei conhecer seu blog,vim lá do blog Canto Cigano,e já estou seguindo.
Felicidades.

BLOGZOOM disse...

Que bonito.
Este poema cai bem ao momento que passei. Olhares que se cruzam, se perdem, sentem falta um do outro...

Bjs

Edu Chaves disse...

Muito bacana o poema, gostei muito!

Abraços