Longe
dos olhos
tão
distante do meu olhar
corrompe
minha serenidade
tua
implacável ausência
priva-me
de admirar-te
mas
jamais de amar
e
como um cego na multidão
tateio
teus lugares
busco
tua essência
teu
suave aroma primaveril
tento
diminuir essa angustia.
Por
onde andas que não a encontro
tão
longe do meu olhar
meu
peito a queimar, a arder
consumindo-se
no fogo da paixão
sem
afeto
sem
visão
tua
ausência é comburente
o
combustível que queima
coração
para no tempo
ensaia
um adeus
longe
dos olhos teus.
Onde
andam hoje
os
olhares teus
tão
distante e ausente
já
não mais divisam
os
olhares meus
castiga
o meu ser
essa
ausência de olhares
meus
olhos
antes
incansáveis
já
não buscam os olhares teus
resta
o brilho da lagrima
que
lavam os olhares meus.
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3 comentários:
Quando a luz dos olhos meus procura a luz dos teus,a lágrima rola sobre minha face por não encontrar o teu olhar.
Lindo esta poesia,só para uma alma poeta tem a capacidade de escrever palavras mágicas.
Adorei conhecer seu blog,vim lá do blog Canto Cigano,e já estou seguindo.
Felicidades.
Que bonito.
Este poema cai bem ao momento que passei. Olhares que se cruzam, se perdem, sentem falta um do outro...
Bjs
Muito bacana o poema, gostei muito!
Abraços
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