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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O bom dia




Hoje me aconteceu
O mais belo dos dias
Hoje eu ganhei
Um memorável bom dia
Meu amor
Olhou pra mim
E num sorriso
Que parecia não ter fim
Brotaram
Alegrias de mim
Com um bom dia
Muito especial
Mas o bom dia
Que ganhei hoje
Não tem igual
Abria a minha mensagem
E La estava
Aquele bom dia especial
Tinha traços de amor
Tinha carinho
Desprovido de paisagem
Tinha um leão no caminho
Aquele bom dia
Foi tão especial
Ele foi pra mim
Plantou alegrias em mim
Com aquele bom dia
Eu espalhei outros bons dias
Não sei se tiveram o mesmo impacto
Que teve em mim
Mas pra cada bom dia que retornava
A minha alma sorria
E você que me mandou aquele bom dia
Meu corpo
Minha alma
Naquele instante
A ti pertencia

Delonir cavalheiro
Canoas/Rs

11/11/2016

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

amor e lagrimas

Eu sabia que haveria choro
E claro que haveria lagrimas
Infelizmente
Choram as almas
Quem mandou seguir o coração?
Porque contrariar o destino?
Era visível
Tamanho desatino
O que começa errado
Esta fadado a terminar
Dolorosamente
Chore copiosamente
Este e teu fado
Coração traiçoeiro
Não viste a armadilha
Te enfiaste no espinheiro
Ah!quão doce era
Provar de teus beijos
Saber que eram meus
Teus pensamentos primeiros
Hoje sigo sozinho
Meus pensares
Não mais os confio
Meus dizeres
Hoje são meus pesares
Lagrimas pesadas
Teimam em rolar de mim
Meu coração
Que já viveu fora de mim
Volta ferido
Quão estúpido fui?
Não soube acaso ama-la?
Não
Foi muito amada
Faltou atitude
Da parte desse que chora
Preso ao seu moralismo
Fétido
Não fiel ao seu amor
Perdeu
A mais bela flor
Não quero outra chance
Pois bem sei
De novo
A farei chorar
Uma vez que ainda
Não aprendi a amar
Amar e para os fortes
Fui competentemente fraco
Minhas convicções?
Pois é
Malditas convicções


E no fim de tudo
O mestre virou aluno


Lição

Não transplante a rosa
Se não fores cuidar com amor
Ela definha e morre
Não atraia amor

Se não pode amar

sábado, 9 de julho de 2016

A noite do fim



 Madrugada
Todos de frio tremiam
Uivos cortavam a noite
Trasgos  e bruxas
O amanhecer temiam
Na fria noite de inverno
Todos são temerosos
Tolas superstições
A todos torna medrosos
E assim as noites transcorriam
Enquanto corvos e morcegos
Avizinhavam-se a tumba escarlate
lobos uivavam na pradaria
Anunciando o banho de sangue
Que logo  ocorreria.
Engana-se se espera regozijo
Não era festim
Talvez destino
era o uivo um lamento
ante gozo homicida
Da emoção da caçada.
Do mal solto no mundo.
Homens, mulheres e crianças
Todos de garganta rasgada
Banho de sangue
Ninguém do frenesi sanguinário
seria essa noite poupado.
Tudo pronto.
palco armado
O vento assoviava por entre as frestas das casas
Um lamento gélido
Desesperançoso
E os defensores? Por onde andariam?
Enquanto isso
Na pradaria os lobos uivavam.
O medo apossara-se
Das bestas lupinas
As crianças no berço
Solapavam em pesados pesadelos
Os adultos reunidos na casa principal, as defesas tratavam
E pelos cantos escondidos
Os jovens se namoravam
E assim passaram a noite
De medo trancafiados
Corações acovardados.
O vento não  dera trégua
Soprara  a noite toda
Assoviara uma funesta musica
O frio,  insuportavelmente
Congelante. Gelava até os ossos dos seres viventes.
As sombras esgueiravam-se
Por entre ruelas e vielas
Pareciam brotar da própria terra.
Nada se via
Apenas olhares rubros.
De onde vieram?
A que vieram?
Antes que tais perguntas fossem respondidas, gritos ouviam-se ao longe. Raios faiscavam por todo o lugar, um clarão anilado, temeroso, sobrenatural que em nada atenuava a sede de sangue das criaturas de sombra. Demônios incorpóreos feitos da mais densa e pura escuridão.
Cada casa por onde passavam, extinguiram  a luz das lareiras, das velas de sebo de Carneiro,
Tudo extinguia-se a presença de tais criaturas. Mas a luz que buscavam, era a centelha divina de cada ser vivo, fosse humano ou animal. A divindade em cada ser vivo da criação. Este era por decerto o alimento de tais seres.
Não restou um ser vivo no vilarejo.
A gritaria durou breves instantes.
Tão rápido quanto chegaram, desapareceram na fria terra coberta de neve. Deixando apenas a breve névoa do sangue quente
Cobrindo a neve de vermelho rubro.
Ato consumado.
Nada mais vive.

O vilarejo
Do Alto brilhou
Intenso clarão
Nada se moveu
Nem ínfimo sinal de vida
Tão silencioso quanto o sepulcro
Nem mesmo uma alma por testemunha.
Onde antes havia vida
Agora apenas o silêncio
E os lobos que antes uivavam
Afogaram-se em seu sangue

Calmaria
Após ato consumado
O vento amainou
Silêncio na pradaria
Os lobos silenciaram
Tudo a volta
Tornou-se silêncio
Nem mesmo um grito
Ou um gemido
A expectativa.
O medo.
O murmurinho das pessoas
Trancafiadas, com medo
Silenciara.
Todo virou silêncio
A pradaria manchada
De um vermelho rubro vivo
Das adjacências, nas vilas vizinhas
Todos comentariam ao longo da história humana. De como um vilarejo inteiro desapareceu, restando apenas carcaças e sangue.
E assim desaparece da face da terra o vilarejo
De pobres colonizadores ingleses,que vieram desbravar o novíssimo mundo
A América.
Apenas as cabanas vazias foram encontradas no outro dia. E o sangue dos lobos na pradaria e na aldeia. Nada mais. Apenas um silencio maldito. Nem mesmo os pássaros passavam de revoada sobre o vilarejo morto.
Apenas uma palavra escrita em sangue em muitas arvores secas e retorcidas como se mortas a décadas:
Croatan

segunda-feira, 14 de março de 2016

Tempus fugit






















Tempus fugit

HoJe o tempo parou
Apenas minuto.
Mas foi o minuto mais longos
De toda a minha vida
HoJe Eu soube de você
Por um instante
Tudo parou
Nada no mundo se movia
Nesse instante
O mundo era você e eu
Nada de lágrimas
Como se fosse possível
impedi-las de cair
Mas só por hoje
Só por um instante
O mundo parou
Parei de respirar
Afinal, tinha você para amar
Ainda que não soubesse
Por um instante maravilhoso
Tinha você para idolatrar
Sina de louco
Louco eu
Te amar, platonicamente.
Sim. Mil vezes sim
Por um instante
Eu te amava.
Na minha loucura,
Luxúria
Num instante
Fragmentos de tempo
Eu louco, te amaria.
Hoje eu soube de você
Insana sanidade
Palavra que rima
Com a saudade
Que traz no vento
Palavras de amor
Sanidade
Razão de minha ansiedade
Dor...