Aço,vidros e concretos
torres que buscam o céu alcançar
ruidos de motores
uma selva urbana
uma cidade a agonizar
Animais humanos
seres ditos racionais
destroem o viçoso verdejante
constroem torres pelo aço armadas
ditos predios finos e elegantes
Um monstro com vida propia
por todos os lados a se alastrar
destroi rios e plantações
para o homem acomodar
Expulsa de si a vida silvestre
seduz o simples produtor
que entrega suas terras a cidade
este monstro devorador
Selva urbana de aço e concreto
de ruas negras asfaltadas
isola o homem da terra
em sua ignorancia velada
Predadores crueis em seus palacios
em cada esquina um perigo
irmãos que roubam e assaltam
almas que somem, sem deixar vestigio
Oh! selva cruel
até quando tu viveras?
passam-se gerações
mas tu permanecerás
A quem pertence a culpa
de tua imensa crueldade
fomenta na mente dos homens
a discordia e a desigualdade
Talvez não seja tua a culpa
teus filhos é que degeneraram
talvez chegue um dia a redenção
para teus filhos,oh cidade
para os que bem perceveraram
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