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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Andando na lua


Hoje,
Acordei mais leve
Sentia-me como a própria pluma
Pisando em solo macio,
Sem o impacto pesado dos pés
Eu sentia flutuar
Sentia-me pisando na lua
Sem gravidade
Sem peso
Apenas a liberdade de andar sem o peso
Apenas andando leve

Hoje,
Hoje acordei na lua
Vislumbrei as estrelas
durante a manha inteira,
presenciei a despedida do astro rei,
quando se punha o sol,
por de traz da terra

Hoje,
Hoje acordei poeta
Vi a terra ao longe
Essa esfera azulada
Que zingra o espaço infinito
Nave mãe terrena
Depositória de almas

Hoje
E apenas por hoje
Estou caminhando na lua
Deixando meus rastros em seu solo
Marcas que o tempo apagará
Mas que sonhando
Em mim jamais  passará
E que eu viva uma eternidade
Hoje
Eu estou andando na lua
Não sou divindade
Apenas estou andando na lua

Um comentário:

janna disse...

Delonir, como tens a coragem de passar um dia que sejas na vida sem criar, tua poesia é de uma clara simplicidade, e de belo desenrolar...
Estou feliz por ter te encontrado nessa infinita blogosfera para assim te acompanhar.
Um grande abraço e muita sorte para ti e teu projeto de encantar com as palavras.
Janna Teixeira