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terça-feira, 29 de setembro de 2009

MAIS UM DIA

                                 

Veja o dia que vem vindo
puxado pelo astro rei
o céu vem colorindo
e o amanhecer despontando

Traz o sol
uma luz radiante
ilumina mais um dia
levando a vida por diante

Veja a beleza dos jardins
as flores a se abrir
os botões de rosas fechados
parecem ainda dormir


O verde dos canteiros
da mais vida ao colorido
o beija flor e aborboleta
passeiam neste jardim florido

Observe a natureza
tão rica,tão viva
imagine-se neste cenario
você também faz parte dessa beleza

http://twitter.com/delonir

domingo, 27 de setembro de 2009

ASSIM NASCEU O AMOR



És tão linda
és bela e formosa 
teu corpo parece pintura
em uma tela oleosa


Te olhando assim pensativa
tento,teus pensamentos adivinhar
fico um tempo te olhando
perco a noção do tempo
quando fico a te admirar


De poucas palavras,silenciosa
de breve,porém,sincero sorriso
percebo-te na flor da vida
por estes olhos que te diviso


Então em um breve aceno
uma breve troca de olhar
olhei no fundo de teus olhos
me perdi
começava a te amar




http://twitter.com/delonir




sábado, 26 de setembro de 2009

BRISA DA TARDE


o sol ilumina a tarde
uma leve brisa a soprar
o sol vem e aquece
o vento vem me acariciar

suave como toque de moça
acaricia meu corpo este vento vil
amante de outras paragens
me vem com seu ardil
no fim da tarde
trazendo fria aragem

balança as folhas das arvores
balança até que a folha caia
o vento a apanha no ar
e antes de tocar o chão
outro galho desfolheia

a tarde antes serena
com este vento soprando
ganha ares de amena
assim vai esfriando

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A FORÇA DA CARIDADE





Quando veres um irmão caido
mão estendida,pedindo esmola
não deis vossa moeda por que pesa
dai sim vossa moeda por caridade
e na caridade fazei escola

toda vossa caridade,vosso desprendimento
tudo isso no céu será pesado
na hora de prestares contas de seus atos
este será vosso legado

lembrai-vos no entanto
nada adianta doar vosso ouro
que falta nenhuma voz fará
doai seu suor e seu sacrifício
e assim caridade será

a caridade será para voz
a unica riquesa que possuireis no céu
para Deus a unica moeda aceita
para cada obra vossa de caridade
no céu a multiplicação de sua moeda é feita

não penseis que sois muito pobre
não dizeis nada posso doar
tendes o vosso tempo e vosso labor
também o é caridade para que possa doar

veja pois voz todos
perdoar também é caridade
perdoar uma ofensa sofrida
aumenta no céu de sua moeda a multiplicidade

dentre todas as formas de caridade
não vos esqueceis da prece
a favor de vossos irmãos
mesmo os que partiram vos devendo
precisam de oração

praticai pois a caridade
pois assim afastas de voz
a chaga do egoismo
porém cuidado com vosso orgulho
irmão da vaidade

praticai a caridade
parceira do amor
nos eleva para os céus
onde seremos todos livres da dor

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PALESTRA ESPIRITUAL



Vou falar para voz
de um sonho tão real
sonhei que pelos céus voava
acompanhado de um amigo leal
e que o infinito quase tocava

o sol brilhava,brilhava
nas azuis aguas do mar se refletia
nada de entraves em seu caminho
a todos os seres com seu calor aquecia

sonhei então que a terra voltava
fui parar em um auditório
pairando proximo ao teto
eu volitava

do alto,vi o prédio lotado
todos ali aguardavam
uma palestra no horario marcado

senti uma forte atração
uma força que não pude resistir
de volta me encontrava ao chão
para a palestra também assistir

porém ao olhar para o lado
que grande a minha surpresa
o auditorio que eu vi lotado
aqui de modo que eu veja
apenas meia duzia de gato pingado

meu amigo silêncioso
rompe sua habitual quietude
ao notar meu espanto
solicita-me mudar de atitude

guardo silêncio dentro da sala
escuto inquieto a palestra
que o orador nos fala

não lembro de pronto o conteudo
o teor do falatório pois estava muito preocupado
com o que houvera no auditório

finda-se então a palestra
e antes vir embora
escuto meu solêncioso amigo
uma explicação sem demora
do fato ocorrido

dizia-me ele então
que o que eu vira não éra iluzão
todos que ali estavão
também éram irmãos

falou-me então do mundo
e falou-me do outro mundo
do mundo dos homens
do mundo dos espiritos
do mundo de provas e de dor
e do mundo de amor

falou-me da evolução dos espiritos
da roupa da alma
explicou-me que não há morte
da nescecidade de reencarnar
a qual da vida faz parte

voltei-me com olhar curioso
como criança a indagar
e antes de eu perguntar
antes da pergunta formular
ele me responde
que o trabalho não deve parar

volto a perguntar
a que trabalho se refere
e antes de qualquer reação
meu corpo se move
hora de voltar

ainda há perguntas
que devo fazer
mas sei que na hora certa
alguém há de me esclarecer



sentidos

no grito incessante do silencio
quase me perdi no labirinto
na estranha ausencia dos sentidos
percebi
não mais te sinto

triste constatação
fiquei cego
para não mais te ver
perdi meu tato
por tanto o tezão
não mais a poderei te ter

deixei então de caminhar
para onde poderia eu ir?
surdo também me tornei
para tua voz
nunca mais ouvir

de meus olhos brotam lagrimas
olhos cegos que nada veem
no entanto tua imagem
colada na minha retina
para sempre do meu amor zombando
e eu para sempre
te amando

SÃO RIMAS E VERSOS



SÃO RIMAS E VERSOS

Escrevi poesias
nas formas das nuvens
palavras soltas no vento
na clareza dos dias

nada sutil as tempestades
me emprestam também suas rimas
com ventos fortes soprando
cumprindo suas destrutivas sinas

ah!nem falei da noite estrelada
que também me deixam versos
e a lua hoje prateada
amanhã tem seu reverso
em tom de cheia avermelhada

e agora que chego ao fim do dia
de mão tremula a falha
espero as walkirias
que me conduzem ao valhala
onde descasara minh'alma




terça-feira, 22 de setembro de 2009

DO CREPÚSCULO AO LUAR


Olhando em teus belos olhos
Vendo-a sorrindo
Sob o brilho do sol crespular
Que vai aos poucos sumindo

Me vejo em teus olhos
Refletido
Me encontro, ante tua beleza
Rendido

Meu rosto próximo ao teu
Respiração ofegante
Dois lábios que se colam
Em um beijo extenuante

O sol sumindo envergonhado
Pelo beijo presenciado
Traz atrás de si o luar
Para os amantes iluminar

Banha-os com seus raios prateados
Como seus corpos a cobrir
Pintando em tons de aquarela
Esta cena a colorir

Perdida em devaneios
Sonhos e desejos
Na noite enciumada
Desperto em um beijo

Preso em teu olhar
Impossível desvencilhar
De teu aconchegante corpo
Neste belo anoitecer
Em que uma magia
Está a nos envolver

Com as estrelas a nos espiar
Me entrego pleno de amor
Em teus braços a me enlaçar
Nesta noite sem cor

Apenas pontos brilhando
Em um céu escuro
Dois corpos iluminando
Presos neste amor maduro

Tanto que te esperei
Uma vida a te procurar
Finalmente te encontrei

domingo, 13 de setembro de 2009

POETA XUCRO


O cantador do Rio Grande
O poeta das estradas
Carrega papel, e caneta azulada
Fazendo poesia, ele aprende

Aprende a trovar no repente
Compor canções altaneiras
Encanta xinocas faceiras
Com poesias tiradas da mente

Trabalha na lida do campo
Leva vida de peão
Da labuta tira o sustento
É xiru deste chão

Ora índio xucro e arredio
Cerrega ao lado do laço
Rebenque de couro cru
Este pampeano xirú

Nas rimas que ele cria
Enaltece o Rio Grande
Tem orgulho da herança farrapa
Anda de pilcha alinhada
Esta cria mui guapa

Criado pelas macegas
Neste Rio Grande gaudério
De Tupã ganhou o mundo
O neto do velho Antério

Canto Rio Grande amado
Estrela brilhante
Na bandeira brasileira
Terra do sepé tiaraju
Filho da terra missioneira

Anda de cara amarrada
Não mostra os dentes a qualquer um
Não tira o chapéu pra ricasso
Quebra o chapéu na testa
Aperta o barbicacho

As noites á beira do fogo
Ceva o amargo bem quente
Símbolo da nossa terra
O chimarrão é da nossa gente

Passado de mão em mão
É nosso apresso á tradição
Confirma nossa amizade
Servindo o mate quente
Ouvindo esse poeta alcaide

sábado, 12 de setembro de 2009

SAUDADES DE PÍA




trago minha alma
carregada de saudade
dos tempos de outrora
das brincadeiras de pía
pelas ruas da cidade

das aventuas na estancia
das caçadas de tatu
pegando mussum nas valetas
brincando com a piazada
desviando das cruzeiras

tempos buenos que me recordo
carregado de saudade
preso neste apartamento,oprimido
pela vida na cidade

depois de homem feito
já sem pressa de envelhecer
inda recordo a infancia alegre
a que fui privelegiado de ter

A LIBERDADE DA ALMA


A LIBERDADE DA ALMA

já tentei tocar o céu
bem alto voar
ultrapassar as nuvens
sem sucesso lograr

anseio pela liberdade
dos grilhões da vida,despir
anseio a liberdade das avez
a alegria de ir e vir

porém preso me encontro
aos grilhões dos pecados passados
das vidas de outras éras
de vidas, sem recatos

talvez melhor assim seja
os grilhões da moralidade
aprisionam munha alma
sem chance de liberdade

porém eu sei
que de pecados redmidos
a alma será liberta
e todos grilhões destruidos

um novo lar, hei de habitar
longe de malfasejo anseio
volitar em novo mundo
aprender é meu desejo
antes da terra
retornar ao seio

livros de autores
deste mundo ausente
vou ler.vou aprender
vou muito laborar
noutro mundo,
em que são presente

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

FELICIDADE


procuro em vão encontrar
busco no vento a soprar
busco no canto dos pássaros
busco na natureza verdejante
busco sempre e constante
quem haverá de saber?
Onde encontrar a felicidade?
Seria no ser de uma mulher?
Seria em seu franco sorriso?
Não sei onde de fato
mas procuro em toda a cidade
essa tal de felicidade.
Ah!felicidade
tantos por ti matam
outros tantos por ti morrem
deusa pagã das lendas
mas afinal
donde tu moras oh,felicidade?
Acaso ja não sofri demais
já não verti todas as lagrimas?
Não sofri todas as dores?
Onde te encontro,mal danada
seria no arco em cores,
que vem após a chuva fresca?
Ainda procuro te encontrar
talvez, nos braços daquela mulher
que esta noite irei amar
e se la não estiver
ainda a procurarei
até a chegada da noite derradeira
quando fecharei os olhos
quando não mais acordarei
e no silêncio do sono sem fim
tenho certeza
a encontrei enfim.

domingo, 6 de setembro de 2009

CONTORNOS



aqui neste momento,
em que estamos sós
meus dedos tateiam teu corpo
desenhando teu contorno
procurando teus labios
buscando um beijo morno
liberando aquilo que esta preso,
o fogo,a paixão,o desejo
para então toma-la em meus braços
pondo-te fogo em um beijo.
Sinto o calor,na ponta dos dedos
que passeia em tua pele
mapeando teus contornos
teus segredos escondidos
revelados nos teus entornos
sinto teu coração pulsar
sinto a suavidade de tua pele
o brilho teu olhar
enquanto meus dedos fazem o retorno
deixando impresso o meu ser
o teu contorno
e quando não estas aqui
tenho em meu ser
teu desenho,uma pintura
feita na ponta dos dedos
que meus cegos olhos não enchergam
mas o coração vislumbra