Pedaços do cotidiano
No mercado
Atrás do balcão do mercado
O atendente sorria
Balcão organizado
Esperando
O primeiro cliente do dia.
No trem
Na estação o trem parava
Muita gente a desembarcar
Um louco na multidão gritava
Segue adiante maquinista
Só na próxima irei saltar
A velinha
E no meio da rua tinha
Uma velinha caída
Dos transeuntes
Ninguém sabia o que ocorria
Seria batuque?
Ou simpatia?
No metro
E no metro eu ia
De um lado no banco
Uma jovem perfumada
De outro lado
Um sujeito fedendo a azedo
E no meio ia eu
Cheirando a carne
Sina de açougueiro
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