pesquisa google

Pesquisa personalizada

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Ensaio do abandono

Como esquecer
Os beijos que um dia provei
Os poemas que pra ti
Em folhas brancas criei

Até tento esquecer
O corpo que um dia toquei
Não aguento mais
Preciso esquecer
O corpo que um dia amei

Dói, sinto tua falta
Há um vazio em mim
Um buraco que não fecha
E a sua ausência
Tortura que não tem fim

Tua ausência, machuca
A dor e lascinante
Onde está você
Porque não aparece?
Faça, essa dor, sumir em instantes

Machuca demais não te ter
Às vezes me pego a pensar
O cérebro enlouquece
Será que tu existe?
Não estou a te projetar?

Como fazer, para ter certeza
Se você não me aparece
A solidão não me esqueçe

Amor, se existe
Vem me salvar
Salva dessa minha loucura
Venha me amar

Paixão,
se por acaso
Não tiver mais cura
Me deixa  morrer na ilusão

Ladra,
Roubou me de mim
E eu que te pertencia
Hoje, sou vagante sem sombra
Que com o sol, desaparecia

E todos me pedem
Calma, vai passar
Não quero que passe
Preciso dessa loucura
Que se apodera de mim
Me faz te amar

Tenho minha alma corrompida
Alma, infectada
Pelo vírus mortal do amor
Corpo abandonado
Alma menosprezada

Paz, quero Sim minha paz
Que só existe em você
So você é a alma
Que a minha satisfaz

Delonir cavalheiro
Canoas/RS

Nenhum comentário: