a merce do tempo
tanto tempo se passou
desde que a vi pela ultima vez
mas não esqueço da moça
de alva pele
como a mais bela e cheirosa flor
que na mais tenra meninice
dos dias de outrora
que se perderam por ai
um dia me apaixonei
e hoje sentado na praça
lembrando do amor que deixei
bate uma triteza em minh`alma
o arrependimento
das palavras nao ditas
da minha covardia
em nao dizer te amo
mas como dizer
se o simples de ve-la
eu ficava em panico
sem a menor açao
paralizado no no fundo
de meu eu
encolhido e agachado
sofrendo
sem do meu amor poder falar
e hoje sentado na praça
fico lembrando de tempos passados
sozinho e esquecido
porque de meu amor nao falei
apenas os pombos ouvem uma voz chorosa
"deus,tanto tempo passou e ainda a amo
nesse doloroso silencio de mim"
mas como nao amar
a mais bela lembrança
da minha mocidade
sim,sim,sim
eu a amo e sempre no fundo
de minha alma eu a marei
de minha alma eu a marei
sempre a amarei
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